7º CAPÍTULO
Eu tinha a total consciência de que Felipe era o tal garanhão, tinha todas as garotas que quisesse na palma de sua mão, mas ele não podia estar fazendo aquilo comigo, afinal, ele sabia que eu gosto dele, e adoro esse lance de nós fazermos tudo às escondidas. Ou pelo menos demonstrava gostar daquele vagabundo lindo... Mas o seu jogo seria correspondido, e isso já estava decidido!
Desci e fui até a cozinha beber água, era de madrugada, vi que minha tia estava cochilando no sofá com um livro sobre seu colo, então resolvi acordá-la.
Bru: Tia, acorde! - Disse cutucando o braço dela, ela acordou assustada, achando que havia acontecido ago.
Marcia: O que... O que houve? - Disse enquanto me olhava.
Bru: Nada tia, só te acordei porque você tava dormindo ai entre os livros. – rindo.
Marcia: Nossa, acabei pegando no sono... Felipe já chegou? - Neguei com a cabeça enquanto fazia uma cara, tipo: aff.
Bru: Nem sei, tia. Acho melhor a senhora ir se deitar lá na cama.
Marcia: Tudo bem. Obrigada por me acordar, amanhã estarei com uma bela dor nas costas! - Disse enquanto se espreguiçava toda e deixava o livro sobre a mesa.
Nós subimos e cada um foi para seu quarto, deitei na cama e acabei dormindo perdida em meus pensamentos.
Felipe estava pelas ruas com a Bia. Ela era o tipo de putinha provocadora, fácil. Dava até se cansar, e Fê, como um idiota não resistia e acabava comendo aquele projeto de gente. Eles estavam totalmente bêbados. Estavam quase se comendo, encostados num muro de uma escola de dança. Bia insistia em dizer que amava Felipe, e ele não dizia nada, apenas mordia os lábios e pressionava mais a biscate em seu corpo.. Ele já estava ficando louco com aquelas provocações. Suas mãos deslizaram pela sua bunda e a apertava com força.
Bia: Amooor, hoje não vai dar. Estou naqueles dias... - Ela fez um bico e fez uma cara de cachorro sem o osso pra roer.
Felipe concordou com a cabeça, porém ficou decepcionado por não ter aquilo que tinha ido atrás. Sexo. O amaço entre eles aumentavam cada vez mais, e os dois já estavam completamente excitados. Até que decidem ir embora pra que não cometam nenhuma besteira, pelo menos ali na rua.
Logo foram andando... Bia usava uma saia branca, quase uns cinco palmos acima do joelho, o que deixava Felipe ainda mais doido para 'come-la'. E então, ele a segurou pelo braço e a beijou, um beijo cheio de excitação. Felipe podia fazer de tudo para transar com aquela garota ali mesmo. Ele era bruto, sua mão direita apertava o seio de Bia enquanto sua bunda era apertada pela mão esquerda. Bia não queria fazer nada, pelo menos naquele estado, e assim, cortou o clima.
Bia: Deeeelicinha não, não. - Foi se afastando de Felipe, com um sorriso de puta estampado em seu rosto. - Outro dia, hoje não!
Ele concordou e apertou o pau por cima da bermuda pra que Bia percebesse o volume da sua cueca. Ela mordeu o lábio e fingiu ignorar, roçou pela última vez sua bunda no membro dele. E assim, foram seguindo o caminho de casa novamente. Bia morava umas três ruas depois da casa do Felipe, então ele a levou até a porta da sua casa, ele tentou entrar, mas ela não deixou. Felipe apenas bufou e vou se retirando, ele cambaleava pelas ruas, e apesar de bêbado, seus pensamentos estavam em uma única pessoa: BRUNA. Ele sabia que aquela era uma garota diferente, totalmente diferente das muitas que ele já havia ficado, não pelo fato dela ser sua prima, mas sim por ser ela, apenas ela. Mas estava disposto a não mudar seu comportamento com ela, se sua mãe percebesse os dois juntos demais ela não aceitaria. Nunca! - Isso é impossível. - Sussurrou. Sabia que Bia era perca de tempo, mas ela fazia o que ele mais gostava, sexo. Quando não estava transando com mais uma puta do colégio ou com Bia, seus pensamentos estavam em Bru, lembrava do seu corpo perfeito e de como era doce seu beijo.
De repente, uma menina veio ao seu encontro. Ela era linda, usava um vestido preto e curto, seus cabelos estavam presos num 'rabo de cavalo', Felipe parou e ficou a observando enquanto ela se aproximava.
xxx: Ei, você está bem?
Felipe: Estou. - Ele continuou a olhando enquanto passava a mão no cabelo.
xxx: Prazer me chamo Mariane. Vi você estranho subindo esta rua, e resolvi perguntei, pensei que estivesse passando mal ou algo assim.. mas já que está bem, vou indo nessa. - Felipe concordou e agradeceu com um sorriso e ela foi andando, Felipe acompanha seu andar até que ela sumisse virando a esquina.
Ele andou mais uns dez metros e já estava em frente á sua casa. Entrou e percebeu o silêncio, todos estavam dormindo. Felipe tirou sua blusa com certa dificuldade e foi subindo as escadas, parou em frente a porta do quarto de Bruna, pôs a mão na maçaneta e a forçou, desistiu assim que viu que estava trancada. Seguiu até seu quarto enquanto já ia desabotoando sua bermuda, deixou a porta entreaberta, e tomou um banho rápido, voltou pro quarto e caiu na cama totalmente nu.
Era sábado de manhã, sua mãe acordou cedo e foi verificar se o seu filho já havia chegado, quando olhou Felipe completamente pelado em cima da cama tratou de chamá-lo.
Márcia: Felipe! Acorda, agora. - Ela dava alguns tapas e uns cutucões pra que ele acordasse mais depressa.
Felipe: Porra, mãe! Me deixa dormir. - Ele se virou pro lado e colocou as mãos sobre o rosto na tentativa de tapar o sol dos olhos. E ela voltou a insistir.
Marcia: Felipe, eu estou falando com você, olhe pra mim agora.
Felipe: O que é mãe? - Ele olhou, estava com o cabelo bagunçado, e com aquela carinha de sono tão fofa.
Marcia: Você já viu seu estado?
Felipe: O que tem mãe? - Ele não se importou com o que sua mãe dizia, só queria dormir.
Marcia: Sua prima está no quarto ao lado, vá colocar uma roupa, ou pelo menos se cubra com um lençol!
"Até parece que a minha priminha nunca me viu assim" - Pensou.
Felipe fez o que sua mãe pediu e jogou um lençol sobre seu corpo. Que judiação, tanta gostosura pra se mostrar, e a 'tia Márcia' manda que ele se cubra :c
E então ela saiu do quarto e foi fazer o café da manhã enquanto Felipe voltava ao seu sono dos deuses.
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