9º CAPÍTULO.
Márcia: Podem sim, meu amor. Desde que não fiquem até tarde acordados e tenham juízo! - Ela piscou pra mim e foi indo pro seu quarto e eu retribui com um sorriso.
Assim que minha tia disse a palavra "sim" ouvimos um barulho na cozinha, certamente era Felipe. Fui puxando Di, e quando passamos pela cozinha pude observar que Fê tinha jogado um copo bem na parede acima da pia, e ele me olhou, eu apenas sorri, com a cara, tipo: Opa, acho que nesse teu jogo quem ganha sou eu. Eu ri, e fui seguindo pra sala de mãos dadas com Di, ficamos lá na sala, nos beijando de maneira quente, eu o provocava, e de vez em quando trocavamos carinhos e prestavamos atenção no que passava na TV. Quando olhei pro lado vi Fê sentado no outro sofá nos observando, com uma cara de bravo que só o deixava ainda mais lindo. Eu voltei a pegação com o Di, ele acariciava minhas costas e beijava meu pescoço. Fomos interrompidos com a fala de Felipe.
Felipe: É melhor eu deixar o casal 20 á sós, isso é patético! - Ele disse enquanto se levantava, e ia subindo as escadas, "Eu não acredito que ele está tocando na minha Bruna" pensou.
Eu e Di estávamos agarradinhos no sofá assistindo um filme de comédia que passava, o único som que podia ouvir era da TV e de nossos risos com as cenas engraçadas do filme, ou as leves pisadas de Fê pelo chão da casa. Eu o via várias vezes nos observando lá do alto da escada, até que e fez ele resolveu entrar no quarto e ficar por lá mesmo.
FELIPE NARRANDO:
Porra, como é que a Bruna pôde estar na maior pegação com aquele moleque que se dizia meu amigo, e ainda, na minha casa! Eu não acredito que ele está tocando na minha Bruna. Quem deveria estar ali entre os braços dela era eu, quem deveria estar recebendo os beijos dela era eu, quem deveria sentir o corpo dela no meu, era eu!
Resolvi ligar o pc, procurar algo pra fazer pra que Bru saia dos meus pensamentos. Entrei no MSN e logo várias janelas de conversa subia ao mesmo tempo, há algumas semanas que não entrava lá, uma dessas janelas eu conversava com a Bia.
Biazinha: OOOOOOOI amr.
Felipe T: Oi, Linda
Biazinha: Porque não atendeu meus telefonemas? : \
Felipe T: eu nem sabia onde estava meu celular.
Biazinha: e porque não retornou minha ligação assim que chegou?
Felipe T: Qual ligação? '-'
Biazinha: Eu te liguei hoje a tarde, e sua priminha que atendeu e disse que você não estava.
Felipe T: Pois é, não deu.. Amanhã minha mãe vai na casa de praia de uma amiga dela, afim de ir?
Biazinha: CLARO DELICINHA, *-*
Felipe T: Beleza, arruma tuas coisas que amanhã, assim que resolver o horário eu te ligo, já é?
Biazinha: ta amor *-*
NA OUTRA JANELA, CONVERSAVA COM GUTO.
GUTO STRIKER: eae, mano
Felipe T: eae.
GUTO STRIKER: Porque saiu de lá sem avisar, mané
Felipe T: ah pó, eu tinha vindo ver se a Bruna tinha chegado
GUTO STRIKER: e aí?
Felipe T: e aí, que ela não tinha chegado ainda. Fiquei esperando até que ela chegou com o DIEGO e depois ouvi ela pedindo pra ele dormir aqui x.x'
GUTO STRIKER: KKKKKKKKKKK
FELIPE T: não é pra ri otario
GUTO STRIKER: relaxa mano.
Felipe T: to saindo cara, flw
GUTO STRIKER: flw
-FELIPE T esta offline-
Resolvi desligar o computador, quando sai do quarto, dei de cara com a Bruna e Diego no maior chamego no corredor. Bruna me olhou, e sorriu, parecia que ela queria provocar, e realmente estava conseguindo. Esperei que eles entrassem no quarto pra mim seguir pra sala, me joguei em um dos sofás e fiquei assistindo uma partida de futebol.
BRUNA NARRANDO.
Fiz questão de encarar o Felipe quando ele me viu beijando Diego, resolvi entrar no quarto antes que minha tia acordasse e o plano de ir à praia com ele fosse por água abaixo.
Coloquei um pijama rosa, e fui pro quarto, Di estava mexendo no meu notebook. Quando saí, logo o olhar de Diego voltou para meu corpo.
Diego: Caraca! - Ele parecia me comer com os olhos, o que me fez rir.
Bruna: Não gostou?
Diego: Claro que gostei!
Di desligou o computador e foi se aproximando de mim, percebi a malícia apenas em seu olhar, fiquei arrepiada só de sentir seus lábios deslizando em meu pescoço e sua mão boba apertando minha bunda, eu logo o beijei intensamente, levantei minha perna direita e a enlacei em seu quadril. Deixei o pescoço dele marcado com dois ou três chupões, aproximei minha boca da orelha dele e sussurrei: Vai até a gavetinha do banheiro e pega uma camisinha. Ele rapidamente se desgrudou de mim, e correu até o banheiro pra fazer o que eu havia pedido. E eu aproveitei que estava sozinha no quarto e fui até a porta, a destranquei e deixei entre aberta, quem passasse no corredor poderia ver tudo o que eu estava fazendo dentro do quarto. Mais uma vez, o foco era atingir Felipe.
Em questão de segundos Diego já estava dentro do quarto com duas camisinhas em mãos. Eu apenas queria ganhar o tal joguinho e acabar de vez com essa idiotice. E é claro, matar o meu desejo, que era sexo!
Diego logo veio até mim com aquele sorriso de que conseguiu o que queria, ele já estava sem camisa. Seu corpo ela lindo, não se compara com o de Felipe, mas ele não fica atrás. Diego tinha os olhos azuis e cabelos loiros, abdômen definido e braços fortes, e um sorriso perfeito. Meu pijama já estava no chão, Di me jogou na cama com total brutalidade, e eu sorri maliciosamente. Acariciava as costas dele enquanto ele ia me despindo, começou pelo meu sutiã e encerrou tirando minha calcinha. Eu já estava louca pra sentir aquele homem dentro de mim, massageava o pau de Diego, ele mordia os lábios e observava meu corpo, suas mãos estavam em meus seios. Quando eu achei que Di ia matar minha vontade e penetrar seu membro em mim, ele para e vai vestindo seu membro com a camisinha. Merda. Ele queria provocar. Seus dedos estavam em minha boca, e eu os chupava como se fosse seu pau, logo senti os dedos de Diego em minha buceta, eles deslizaram com facilidade devido à minha excitação. Eu gemia baixo, não queria que minha tia acordasse e me visse naquela situação, mas ao mesmo tempo eu queria que Felipe aparecesse ali, na porta do quarto. Sussurrei próximo ao ouvido de Di: Vai, Di. Me fode logo... Ele abriu um enorme sorriso, e logo veio por cima de mim, e penetrou seu pau com força, eu fechei os olhos e mordi meu lábio pra que nenhum gemido alto fosse ouvido. Meus dedos estavam entrelaçados entre os cabelos de Di, ele sussurrava algumas besteiras em meu ouvido, o que me deixava ainda mais excitada.
FELIPE NARRANDO:
Eu estava no corredor, indo em direção ao meu quarto quando ouvi um grito, não era alto, só quem estava próximo poderia ouvir. Me aproximei do quarto de Bruna, e o que eu vi me deixou paralisado, sem ação. Eu não sabia se entrava lá e dava uma boa surra no Diego, ou se saia pra aprontar, sei lá, beber até esquecer todos esses problemas e esses sentimentos loucos que Bruna trouxe com sua chegada à minha casa. Diego estava transando com Bru, a minha Bru se entregou para aquele filho da puta! Ela conseguiu o que queria, se a meta era me atingir, ela conseguiu. Eu não sei se poderia perdoa-la pelo seu ato. Eu estava atordoado, percebi ela me olhando, Bru gemeu ainda mais alto com a minha presença, o que me deixou com ainda mais raiva e tristeza. Tratei logo de sair dali, entrei no meu quarto e tranquei a porta. Eu não acreditava no que tinha acabado de ver, deitei na cama e fiquei ali, pensando no que tinha acontecido. Pela primeira vez eu chorei. Pela primeira vez eu chorei por alguma garota. Aquele sentimento de amor e ódio eram novos dentro de mim.
BRUNA NARRANDO:
Quando percebi que o olhar de Felipe estava em mim, quis provocar ainda mais, levei meu dedo do meio até minha boca e o chupei enquanto o olhava. Diego não reparou, estava ocupado demais passando a língua em meus seios. A expressão de Fê era de raiva e tristeza, naquele momento, eu realmente quis desistir dessa palhaçada toda, mas logo me veio em mente o fato de Bia e Felipe estarem namorando. Acariciava a lateral do corpo de Di com a ponta das minhas unhas, o que deixava ainda mais louco e aumentava o ritmo dos movimentos. Eu puxava o lençol e pressionava minha boca no ombro do Di pra que meus gemidos não fossem ouvidos.
Bru: Di, vamos trocar de posição? - Ele assentiu com a cabeça.
Ele saiu de cima de mim, e eu fiquei de quatro, com as mãos e os joelhos apoiados na cama, Di passo a língua em minha bunda e logo a acariciou, eu mordi meu lábio, logo, Diego já estava penetrando seu membro dentro de mim, aquilo era bom. Sua pegada era forte. Suas mãos deslizavam por todo meu corpo, principalmente em minha bunda. Me arrepiava quando Di depositava vários e longos beijos em minhas costas, sua mão livre foi direto em minha buceta, ele me masturbava com vontade, o que me fez gozar. Diego ficou um tempinho ali, bombando, ele não cansava, até que finalmente gozou e deitou sobre meu corpo, eu estava satisfeita. Di deitou-se ao meu lado, eu dei um selinho nele e me levantei, fui pro banheiro tomar um banho.
Tomei um banho demorado, e Di ficou ali deitado, me esperando. Logo terminei meu banho, fiz minha higiene, coloquei uma lingerie e vesti um pijama, e me deitei ao lado de Di, que logo se levantou para tomar um banho. Fiquei pensando no que havia acontecido "será que fui longe demais com esse joguinho?", logo após Diego já estava deitado ao meu lado, me beijou por algumas vezes e nós acabamos dormindo.
- No outro quarto estava Felipe, ainda estava acordado. Não iria dormir sem antes ver se aquele teatrinho de Bruna e Diego havia acabado. Se levantou, caminhou até a porta do quarto de Bru que ainda estava entreaberta, olhou e viu que eles estavam dormindo como duas crianças cansadas de tanto brincar o dia todo. -
Felipe: Eu ainda te mato, filho da puta! - Ele sussurrou enquanto encarava Diego, e então, fechou a porta cuidadosamente para não acorda-los, foi para seu quarto, até que finalmente pegou no sono.
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