11º capítulo - Ele era apenas meu...

11º capítulo 

Márcia foi encontrar algumas amigas na casa e aproveitou pra deixar tudo mais ou menos organizado. Os outros continuaram na praia aproveitando a bela paisagem. Alguns minutos após Diego passava muito mal, ele colocou a mão sobre a barriga enquanto gemia de dor. Felipe estava atirado na areia, ria bastante. Bruna entrou em pânico, não sabia o que fazer, não sabia como ajudar. 
Diego: Porra, que dor! - Ele gemeu. 
Bru: Amor, o que esta acontecendo? 
Diego: Não sei, Bruna não sei - Ele disse aflito. 

No mesmo momento, Márcia apareceu para ver o que estava acontecendo. 
Márcia: O que havendo aqui? - Ela berrou, aparentava estar nervosa com a situação. 
Bru: TIIIIIA, não sei... Ele disse que ta com muita dor. - Bruna acariciava as costas de Diego, tentava de alguma maneira ajudar na diminuição da dor. 

Márica: Vamos levá-lo para casa, ele precisa de um médico! - Ela o acompanhou até o carro e seguiu direto para casa. 

Bruna e Felipe continuaram ali na praia, Felipe continuava rindo, ficava sem ar de tanto rir. Bruna já imaginava o que poderia ser, e se aproximou dele. 

Bru: FELIPE! - Ela gritou o nome dele, enquanto Felipe tentava recuperar o folêgo. - Foi você, não é? Você que causou a dor de Diego, né? 
Felipe: Ele mereceu. - Ele abriu um sorriso um tanto quanto sarcastico. 
Bru: O que você fez com ele, Felipe? - Ela disse aborrecida com a atitude de seu primo. 
Felipe: Porra, Bruna. Eu não fiz nada de mais, eu só coloquei um remedinho na bebida dele. Ele te que aprender que quem manda nessa porra sou eu, e não ele! - Ele dizia enquanto puxou Bruna para seus braços. 
Bru: EU TE ODEIO FELIPE! - Ela o fuzilou com os olhos, estava chateada e assustada com o que Fê havia feito. 
Felipe: Tem certeza? - Ele a encarou enquanto apertava o corpo de Bru contra o seu. 
Bru: Porque você fez isso, Fê? - O olhou no fundo de seus olhos, esperando uma resposta sincera e que tivesse uma boa desculpa para aquilo que fez. 
Felipe: Caralho. Porque EU TE AMO, satisfeita?

BRUNA NARRANDO:

Eu fiquei sem reação, fiquei ali, apenas o observando. Eu não esperava que ele me falasse isso, ainda mais por dois motivos: Felipe era meu primo, e o cafajeste da história... E então, ele me beijou como nunca havia me beijado antes, era um beijo apaixonado, parecia que Fê queria demonstrar tudo que ele sentia por mim, e eu tentava fazer o mesmo. Sentia tanta falta daquele corpo no meu, daquele lábios colados aos meus. Nossa, eu realmente estava apaixonada. 
Felipe: Você não sabe o quanto eu esperei pra sentir você junto ao meu corpo novamente. - Ele disse entre o beijo, e eu apenas sorri envergonhada e retornei ao beijo. Ficamos ali sentamos em frente ao bar, ouvindo o barulho das ondas se quebrando nas enormes pedras, Fê me fazia vários carinhos. Era bom ficar sozinhos, ele me deixava completa, eu podia ser quem eu era ao lado dele. Em algumas horas meus pensamentos estavam em Di "como será que ele está?" Fê com facilidade reparou em minha expressão de pensativa e me interrogou. 
Felipe: Bru, no que esta pensando? - Ele acariciou meu cabelo e beijou o topo de minha cabeça. 

Bru: Sinceramente... eu estou pensando no Diego. 
Felipe: Ahhh, não! Eu não ouvi isso. Tô aqui me declarando, te enchendo de beijos e carinhos e você aí, pensando naquele otário?! - Ficou emburrado, com a melhor carinha de bravo que alguém poderia ter, enquanto tirava o braço que estava apoiado em meu ombro.

Bru: Calma, Fê! - Contornei a boca de Fê com a ponta do meu dedo indicador. - Só estou preocupada que talvez esse 'joguinho' tenha chegado longe demais, e que tenha saído fora do controle, você viu muito bem que ele saiu daqui péssimo! 

Felipe: Tô ligado, e não tô nem aí. 
Bru: Fê tenha piedade, por favor! 
Felipe: Ele ficará bem, Bru. Bem longe de nós! - Ele riu e eu o encarei. - Relaxa, amor. 
Bru: Espero
Felipe: Porra, Bruna. Se é pra você ficar assim por causa daquele idiota, não foi com ele por quê? - Fiquei calada, não queria prolongar mais aquela nossa discussão. - Eu estou falando com você! - Acariciou minha bochecha da forma mais carinhosa possível. 
Bru: Porque.. - Não sabia o que responder.
Felipe: Bru, lembra da nossa primeira noite? Eu pedi pra você confiar em mim, mas parece que você só fingiu acreditar. 
Felipe: Bru lembra da primeira noite de nós dois? Eu pedia pra você confiar em mim, mas parece que você só finge confiar.

Ouvia atentamente as palavras de Fê, não pude conter o sorriso ao lembrar da nossa primeira noite juntos, foi realmente muito especial, era minha primeira vez, e foi com o garoto que mais tarde descobri que estava apaixonada. Posso dizer que aquela foi a melhor noite nesses meus 14 anos. E então respondi com a total sinceridade:

Bru: Eu quero ficar com você, Fê. E eu confio em você, acredite nisso! - Um sorriso perfeito apareceu no rosto de Felipe. Voltamos a trocar alguns beijos e a observar mar. Acabei cochilando encostada no ombro de Fê enquanto ele me fazia um cafuné, o vento batia em meu rosto e fazia os meus cabelos voarem. Já estava anoitecendo, até que fui acordada com o sussurro de Fê próximo ao meu ouvido. 

Felipe: Acorda, meu amor. Acho melhor nós irmos pra casa. - Ele disse enquanto acariciava a minha coxa. Eu o olhei, e vi aquele lindo sorriso, o que me fez sorrir. Parecia que a cada minuto que nós passávamos juntos eu ia me apaixonando mais e mais.

Bru: Ops, acabei cochilando. - Eu ri. - Minha tia já voltou? 

Felipe: Não sei, talvez. Vamos, precisamos voltar, e eu tô com uma fome do caralho. 

Fê levantou, e logo me ajudou segurando minhas mãos. Fomos caminhando em direção a casa que por sinal, era bem próxima. No caminho de volta, Fê brincava comigo e bagunçava o meu cabelo, o que me deixava um pouco irritava, e logo acabava rindo com toda aquela zoação daquele idiota que era meu. 
Felipe: Cê é doido, tu é linda até com cara de sono, brava e com o cabelo bagunçado. - Ele riu enquanto me abraçava por trás e beijava o meu ombro.

Bru: Ahhh, não faz isso, Fê. Para de me zoar. - Fiz bico, e prendi meu cabelo num coque mal feito. Ele apenas riu, e fomos seguindo. A casa era bem ilumidade, de longe já pudemos identificar. 
Entramos na casa, era enorme e linda. Minha tia ainda não havia voltado, estávamos completamente sozinhos. 

Bru: Eu tô com fome. - Fiz bico e cruzei os braços. 
Felipe: Muita? - Ele me imitou, também fazendo bico e cruzando os braços. 
Bru: Muita, muita, muita e muita. - Eu ri, e fomos até a cozinha.

Eu abri a geladeira e peguei uma garrafa de refrigerante, enquanto Fê pegava um pacote de bolacha no armário. Estava sentada no balcão, Fê estava entre minhas pernas, e finalmente, começamos a comer.
Felipe: Bru! - Ele disse enquanto mordia a bolacha. 

Bru: Diga.

Felipe: Acredita que eu estou apaixonado pela minha própria prima? - Meu Deus, ele era capaz de me surpreender cada vez mais. - Talvez eu seja um bobo, acho que ela está apaixonada por um ex-amigo meu.
Bru: Fê, se liga, eu também amo você! Eu sempre quis te dizer isso. 
Felipe: Não diga mais nada meu amor. - Fê parecia um bobo, tão fofo. 

Fê me puxou, e me beijou. Sua língua percorria minha boca, enquanto suas mãos empurravam as coisas que estavam atrás de mim, derrubou malas, comidas, rimos com a bagunça, mas logo estávamos aos beijos novamente. 
Felipe: Eu. Amo. Você. Minha. Bruna. - Ele disse entre selinhos e sorrisos. 
Bruna: Meu Felipe! - Fiz questão de encher seu rosto com beijos. 

Esquecemos de que a qualquer momento alguém poderia chegar, apenas queriamos curtir o momento. As mãos de Fê já estava grudada em minha bunda, eu fui puxando a camisa dele, até que a mesma já estava no chão da cozinha. Eu estava com medo de alguém nos pegar no flagra, mas decidi me render ao desejo de ser novamente de Fê. Prendi minhas pernas ao redor do quadril de Felipe, o impedindo de desgrudar seu corpo do meu. Ele me segurou no colo, empurrou as coisas que estavam sobre a mesma e me pôs ali sentada, terminou de tirar sua roupa, eu percebia o volume de sua cueca, desabotoei meu short e o tirei rapidamente. Nós não tinhamos muito tempo, não dava pra enrolar. Eu estava doida de vontade de senti-lo em mim, como na primeira vez que trasamos, nossa, como ele me fez falta. Puxei minha calcinha pro lado, enquanto Fê roçava a cabeça de seu membro na entrada da minha buceta, e logo penetrou. Não pude conter o grito, as mãos de Fê estavam apoiadas na mesa e seu corpo debruçado no meu. Ele começou um movimento frenético, encostei meus lábios no pescoço dele, tentando controlar os gemidos ao máximo. Logo os movimentos foram interrompidos.

Bru: Não, Fê! - Eu implorei pra que continuasse enquanto o olhava. 
Felipe: Bru, eu não queria parar, mas ouvi o barulho da porta do carro sendo batida. Trate de correr para algum lugar, enquanto eu visto minha roupa. - Eu peguei minhas roupas que estavam espalhadas pela cozinha, e corri para o banheiro. 

Felipe se escondeu atrás do balcão pra vestir sua roupa, logo ouvesse o barulho da porta se abrindo, era a mãe de Felipe e uma amiga dela. 
Márcia: Meu Deus, o que aconteceu aqui? - Ela disse à amiga, enquanto observava a bagunça da cozinha. - FEEEELIPE! - Ela berrou. 
Num pulo Felipe logo apareceu, saindo de trás do balcão, com uma cara de "eu não fiz nada". Márcia só imaginava o pior enquanto o encarava. Felipe ficou ali imóvel, pensando numa resposta convincente. 
Márcia: Fala logo, meu filho! - Disse impaciente.

Felipe: MÃE! Você não vai acreditar... um maníaco entrou aqui, começou a quebrar tudo, deixou a casa toda bagunçada, mas graças a Deus, não roubou nada! - Tentou parecer desesperado. Márcia só o olhava pasma. - É dona márcia, e eu acabei me escondendo atrás do balcão.. cê viu? Até na praia existe esse tipo de rivalidade! - Ele riu, e logo se manteu novamente no papel de garoto preocupado. 
Márcia: E cadê a Bruna? Eu quero saber onde ela está! 
Felipe: Relaxa dona Márcia, ela está bem, trancada no banheiro. 

Márcia abraçou Felipe com o força, aliviada por não ter acontecido nada de mais grave. Felipe ria por dentro com a palhaçada toda. A cozinha e a sala estavam realmente revirada, com dezenas de coisas espalhadas pelo chão. Então, Márcia resolveu dar um jeito naquela bagunça.
Bruna tomava seu banho pra ver se abaixava o fogo que a consumia por dentro, minutos depois ela já estava pronta, vestia uma roupa leve e seus cabelos estavam molhados. Estava indo até a cozinha. 
Bru: Meu Deus, que bagunça. - ela disse.

Felipe correu até a Bruna e explicou rápidamente a desculpa que havia dito para sua mãe antes que ela inventasse algo que não fosse de acordo. 

Felipe: Ééé! Eu tava falando isso com a minha mãe, sobre o maníaco, Bru. - Ele a cutucou. 

Bru: Ah, é. O maníaco, tia do céu, morri de medo! - Aguentou para não rir.

Bruna subiu pro quarto, botou um belo biquíni, uma bermudinha básica e ia indo até a cozinha.

Depois de ficarem alguns minutos ali conversando e conhecendo a amiga de Márcia, Bru subiu para o quarto, tirou a roupa que vestia e colocou um biquíni branco e uma bermudinha jeans. Logo já estava na sala. 
Bru: Tia, eu vou caminhar um pouco na praia, tá? É bom ir ver o mar de noite. 
Marcia: Tá certo, meu bem. Mas... 
Bru: Mas?
Marcia: Muito cuidado e não demore. - Felipe logo foi pra perto de Bruna.

Felipe: Pode deixar, dona Márcia. Eu cuidarei dela, não é priminha? - Ele a olhou enquanto cutucava sua cintura discretamente. 
Bru: E como! - Ela suspirou, e logo olhou para sua tia, que abriu um sorriso ao perceber que ela estará mais segura. 
Felipe: Vai indo, vou tomar um banho e já vou. - Ele piscou. 

Ela saiu de casa e foi caminhando em direção a praia.. lá na casa, sua tia Márcia ajeitava as últimas coisas que o "maníaco" tinha destruído. Felipe já estava tomando banho, enquanto Bru ficou parada em pé, olhando o mar, e observando os navios que estavam tão distantes. Ficou ali durante alguns minutos, até que Fê chega devagar e a abraça por trás. 
Felipe: Cuidado com o maníaco, priminha! - Ele sussurrou em seu ouvido. 

Bruna gritou com o susto que havia recebido, mas percebeu que era Felipe apenas pelo cheiro do perfume que usava naquela noite. 
Bru: Fê, você merece um prêmio por mentir tão bem. - Ela riu.
Felipe: Ahh, muitos anos de pratica, sabe como é né? - Ele se gabou. 

Bru: Nossa, se fosse eu, acho que teria ficado até sem voz. 
Bru: Se fosse eu, acho que eu teria ficado até sem voz.
Felipe: Ah medrosa. - Ele pegou na cintura de Bru enquanto ela envolvia os braços ao redor do pescoço dele. 

Bru: Amor, eu não sou medrosa, apenas não consigo mentir na cara de pau. - Eles riram, Fê prendeu o lábio de Bru entre os dentes, sem que machucasse, e logo se beijaram.


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